Mais algumas cartas à Época
Caro Prof. Olavo de Carvalho,
Já havia notado a ausência de seus luminosos ensaios na
revista Bravo!(o que terá acontecido? me perguntei,
surpreso). Agora, tomo conhecimento - não tão
surpreendido, confesso - da supressão sumária de 75%
do seu espaço na revista Época, cuja
motivação, inconfessada, é censurar uma das
poucas vozes neste país que não têm medo de
esmascarar as mentiras disseminadas pelas esquerdas ao longo de
décadas, mentiras que hoje, lamentavelmente, revestem-se de
status de verdades sagradas. Tais fatos, somados a outros
sistematicamente apontados em seus artigos, confirmam, infelizmente,
aquele melancólico diagnóstico que o senhor fez da
realidade intelectual brasileira atual como "a longa marcha da
vaca rumo ao brejo...".
Quosque tandem ?
Um grande abraço.
Gilberto Luiz B. Edson
[email protected]
Viva
Solidarizo-me com David West sobre Olavo, aqui desde Lisboa. Enviei
mail para revista Época que consulto na net e que nem
respondeu, nem com o respondedor automático que tiveram para
este caso. Vi hp de DW e gostei mesmo. Tenho dúvidas, no
entanto, quanto a teorias conspiratórias do género
"O Duque de Edimburgo em Buckingham" nos anos 60, etc.
etc. O amigo não fornece prova. Mas creio que o essencial do
seu alerta de cobiça sobre Amazonia tem validade, mesmo que
não por essa via argumentativa
Cumprimentos
Mendo Castro Henriques
Professor
www.terravista.pt/PortoSanto/1139
[email protected]
Sr. Diretor,
Sou leitor da revista Época desde o primeiro número. O
que mais admiro, ou admirava, na revista é a sua
posição pluralista, de abertura a visões
diferentes quando não completamente opostas. O
filósofo Olavo de Carvalho é um dos mais respeitados,
originais e corajosos pensadores do Brasil atual. A supressão
de sua coluna semanal é um duro golpe contra a lucidez e a
inteligência. Perde a Época mas principalmente perdemos
nós, leitores, que tinhamos toda a semana a possibilidade de
ler uma visão alternativa, algo incomum em nossa nossa
mídia lamentavelmente tomada pela repetição
monocórdica do receituário politicamente correto e
esquerdista. Não compreendo o argumento utilizado pela
revista para justificar tal atitude: qual foi o critério para
a escolha feita pela revista? Por que "mensalizar' o Olavo de
Carvalho e consagrar a coluna semanal do Sr. Zuenir Ventura,
sabidamente um sujeito muito menos "inspirado" do que o
filósofo?
Tadeu Viapiana
[email protected]
|