Cartas dos Leitores à revista Época
Estas são algumas das cartas enviadas à revista
Época
durante a semana passada. Não requerem o mínimo
comentário, mas agradeço de coração a
todos os remetentes. - O. de C.
Prezado Diretor de Redação da Revista
Época,
Sou assinante dessa conceituada revista e, habituada a iniciar a
leitura pela página onde o Filósofo Olavo de Carvalho
escreve seus artigos semanais, fui surpreendida na última
edição com outra pessoa em seu lugar. O que aconteceu
para que outra pessoa, competente, mas de orientação
ideológica oposta ao mencionado colunista, ocupasse seu lugar
na revista? Olavo de Carvalho é uma das poucas vozes
dissonantes do pensamento massificado e emburrecedor, que infesta as
redações de jornais e revistas informativas do
País. Não quero crer que, por ele ser um dos poucos
que possuem a coragem de desmascarar a farsa e o trabalho
cuidadosamente elaborado pela desinformatzia esquerdista, com a
lucidez e a perspicácia de uma águia, tenha sido
substituído. Entretanto, se o motivo por mim exposto foi a
causa da sua substituição, acredito que estamos diante
de um caso de censura à liberdade de expressão,
inaceitável por qualquer tendência ou corrente de
pensamento vigente no Brasil. E, em nome dessa liberdade de
expressão, solicito-lhe, gentilmente, que reveja as
posições da revista e devolva-nos o jornalista que
justifica minha assinatura à Revista Época.
Atenciosamente,
Graça Salgueiro Maria das Graças de Arruda Salgueiro
[email protected]
Prezados Senhores,
Desde maio de 2000, o filósofo Olavo de Carvalho tem escrito
semanalmente artigos para o jornal O Globo e para a revista
Época, nos quais tem abordado, de forma cristalina e
muitas vezes contundente, sempre com impressionantes
inteligência e erudição, temas fundamentais para
o homem moderno, e principalmente pontos cruciais da história
e da política nacional e internacional. Olavo tem sido um dos
poucos se não o único intelectual brasileiro a
analisar os problemas e a história do pensamento nacional por
um ângulo que não seja o esquerdista, normalmente
unilateral e engessado pelos dogmas marxistas. Se seu texto
só tivesse essa única qualidade, já mereceria
nosso louvor, ou no mínimo nossa atenção. Mas
Olavo tem sido uma "vox clamantis in deserto". Em vez de
encetar diálogos honestos e dignos, como convêm a todo
intelectual digno do nome, seus artigos tem sido solenemente
ignorados pela intelligentsia esquerdista, por motivos que
podemos detectar mas que não vêm ao caso agora. E, para
nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha
possibilitando a um número expressivo de leitores a
oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, parece
ter decidido impor-lhe o mesmo silêncio com que nossa
intelligentsia tem "reagido" aos seus textos,
vetando-lhe o artigo que seria publicado na edição de
03/11. Não podemos aceitar que uma revista prestigiosa como a
Época, que vinha demonstrando ser imparcial e aberta
às diversas tendências e enfoques de análise
jornalística e intelectual, venha perpetrar tal censura (essa
é a palavra) a um de seus mais importantes articulistas.
Ressalte-se o fato de que na Época (e também em
O Globo) os textos de Olavo saem (ou saíam?) sempre na
sessão "Opinião", o que exime a revista de
qualquer responsabilidade ou compromisso com as idéias do
articulista. Ainda assim seu último texto foi proibido. O que
(ou quem) levou Época a tal decisão?
Reconhecemos que os editores (e os donos) de um veículo de
imprensa devem ter autonomia para decidir o que publicar, mas nos
causa espécie o fato de um articulista acima da média
ser sumariamente censurado, sobretudo nesse país em que a
palavra "censura" se tornou um verdadeiro anátema,
principalmente nos meios esquerdistas. Manifesto aqui o meu
repúdio à censura imposta por Época ao
filósofo Olavo de Carvalho, na esperança de que
não percamos o privilégio e a oportunidade de ler,
nessa conceituada revista, os textos de um dos maiores intelectuais
que o Brasil já teve. Pois não será outro o
requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se
não a imparcialidade.
Marcos Grillo/RJ
[email protected]
Prezados Senhores:
Gostaria de saber por que, na última edição,
não foi publicada a coluna do Filósofo Olavo de
Carvalho. Tomara não tenham os senhores resolvido
"abafar" a voz mais independente, culta e incômoda
de toda a imprensa brasileira. Eu simplesmente me recuso a pelo
menos pensar nessa possibilidade. Num país onde jornalismo
é quase sempre paixão arrazoada, a inteligência
ácida de Olavo de Carvalho faz a diferença. Por favor,
respondam-me.
Waldson Muniz
[email protected]
Caro Prof. Olavo de Carvalho:
Venho, através desta, expressar meu apoio ao Sr. devido
à dispensa sumária da revista Época.
Mandei e-mail para a redação da mesma criticando e
muito tal atitude, ainda mais de pensar que seria possível
substituí-lo por uma mulher que não sabe se expressar
claramente e de idéias opostas às suas. Sou
irmão de um grande admirador seu, Nestor José Forster,
que me mostrou as luzes de suas sábias palavras! De forma
alguma o Sr. se preocupe, pois, sem dúvida, não
será revista Época que me impedirá (e
não só a mim) de ler seus brilhantes artigos, pois sei
que sempre os encontrarei neste muito bem montado site.
Cordialmente,
João Paulo K. Forster
Caro Olavo
Agora entendí porque sua página na revista
Época desta semana não saiu publicada.
Você foi censurado.! Estranha essa atitude da revista.
Certamente a crítica ao Aloysio foi considerada
"inoportuna". É como você diz, estamos em
vias de assitir a cenários mais graves do que aqueles vividos
em 1964. Outro dia dei-me conta de uma das razões
básicas, do porque desse estado de ânimo que permeia
nossa imprensa e nossa classe média, em geral. Ao analisar o
resultado do último censo de 2000, verifiquei, através
do Almanaque Abril 2001, que nossa população hoje
atinge os 170 milhões de habitantes. Em 1970 eramos cerca de
90 milhões ( 90 milhões em ação,
lembra-se ?). Pois bem, mas o que me deixou deveras preocupado foi
constatar que mais da metade da nossa população, hoje,
cerca de 100 milhões, é constituída de pessoas
com menos de 40 anos( de 0 a 39 anos) ou seja sem nenhuma vivencia
pessoal própria e confiável sobre o que aquí se
passou no período 1964/1979. Ou seja, para essa massa de
gente, a guerra revolucionária que aquí aconteceu,
não passa de uma mera "abstração",
abstração essa muito bem guardada a sete chaves, e
mantida na geladeira pela mídia e pelos professores de nossa
rede de ensino. Certamente você já fez essa
constatação, porém, creio que a maioria do
nosso pessoal ainda não se deu conta da desvantagem que
estamos levando nessa guerra de desinformação. A
esquerda foi muito perspicaz em perceber essa mobilidade da nossa
população e viu que deveria se concentrar nessa massa,
que não tinha registros passados em suas mentes, para
colocá-la a seu serviço. Receba minha solidariedade e
meus cumprimentos. Apesar de tudo, há que continuar
denunciando, e você é o único que pode
fazê-lo, seja por seu conhecimento, seja por sua
inegável competência para realizá-lo.
Um forte abraço,
Scheliga
Cadê o Olavo de Carvalho ?
Esta pergunta deve ser feita porque a única novidade
intelectual dos últimos tempos no Brasil e neste
veículo de comunicação é a coluna do Sr.
Olavo de Carvalho, único brasileiro genuinamente a
serviço da "verdade das coisas", que apoiado em
gigantes como Aristóteles e São Tomás de Aquino
e em número escasso de mestres da Civilização
Ocidental, descortina e desmascara a trama da realidade que nos
cerca e que a cada dia torna-se mais tenebrosa, por efeito da
ação nefasta dos seguidores de pigmeus da humanidade
do nível de Gramsci, Fidel Castro, Karl Marx, Lênin,
Mao, Che Guevara e cia. Perguntar pela coluna do Sr. Olavo de
Carvalho é procurar saber pelo único farol que ilumina
atualmente o panorama intelectual brasileiro, dominado pela grotesca
filosofia de botequim que se resume na máxima de que o
"O povo é deus". Incomodar-se com ele ou considerar
que é uma mera coluna de opinião descartável,
assemelha-se à atitude daquelas criaturas que vivem nas
trevas da caverna de Platão, aterrorizados com a
possibilidade de ver a luz do dia, ou seja, odiá-lo é
odiar a luz divina que nele reflete e nos outros, no máximo,
refrata. Assim sendo, dirijo-me aos Senhores Diretores da Revista
"Época", solicitando-lhes que nos permita
ler ao Sr. Olavo de Carvalho semanalmente. Atenciosamente.
Edison Madruga Martins
[email protected]
Caríssimo Olavo,
Nós, seus leitores fiéis, fomos surpreendidos
não apenas pela ausência de seu artigo na última
edição de "Época" (datada de
hoje, 5/11) como pela publicação, em seu lugar, do
bestialógico de Maria Aparecida de Aquino _mais uma
paupérrima variação da cantilena
"os-EUA-é-que-são-o-Grande-Satã".
O que houve? A revista vai parar de publicar suas
colaborações ou revezar seus textos com os de outros
articulistas (presumivelmente, mais ao gosto da ortodoxia
gramsciana)?
Atenciosamente,
Rogério Ortega
Caro Olavo,
Imagino que você esteja ocupadíssimo. Fiquei chocado
com a Época. Censurar o seu artigo já é
inadmissível. Mas colocar no lugar essa idiota da central de
propaganda do PT, vulgo USP, é sórdido. A seguir
reproduzo as mensagens (assinadas) que enviei à
"Época" e ao "Globo":
"Prezados Srs.
Assíduo leitor dessa revista, fiquei perplexo ao constatar,
na edição desta semana, que a coluna do Prof. Olavo de
Carvalho havia sido ocupada por ilustre desconhecida, que insulta o
leitor com um amontoado de absurdos sobre os EUA e o terrorismo. A
luz intensa do mais original intelectual brasileiro foi tomada pelas
trevas de uma propagandista vulgar. Ou retorna o Prof.Olavo de
Carvalho ou Época vai perder leitores. E
inteligência." Abração, Nestor Forster Jr.
Caro Editor da Revista Época Paulo Moreira Leite: Um
dos principais motivos que assino essa revista é o fato de
saber que todo o domingo lerei um artigo de Olavo de Carvalho, o
único jornalista brasileiro que tem coragem de colocar o dedo
na ferida.
No entanto, neste último domingo, percebi que não
havia nanhum artigo de Olavo de Carvalho. No seu espaço havia
a professora Maria Aparecida Aquino, da USP, boa profissional, mas
não possuí um pingo da verve e da coragem de Olavo de
Carvalho.
Gostaria de saber do senhor se está acontecendo uma nova
política de redação, com a saída de
Augusto Nunes, que implica na sutil anulação de um
sujeito que sempre foi contra a corrente, em especial a corrente
esquerdista que infesta o Brasil com uma ideologia que não
corresponde à realidade. Se este foro caso, quero deixar bem
claro a minha ojeriza a essa manobra dissimulada. Como acredito que
o senhor é uma pessoa de boa-fé e que não
cairá nessa armadilha, espero que o senhor reconsidere
qualquer que seja a sua decisão e, de uma forma
lúcida, volte a dar espaço à única voz
que tenta fazer algo de útil a esta nação que
está indo para o abismo.
Cordialmente,
Martim Vasques da Cunha
Jornalista
Senhor Redator,
Estranhei a ausência do artigo semanal do filosofo Olavo de
Carvalho.A única voz que se levanta na mídia nacional
discordante da uníssona máquina da esquerda,
NÃO PODE SER CALADA. Suspenderei minha assinatura caso a
lacuna se repita.
Prof. Nelson Lehmann
[email protected]
Mestre Olavo:
Leitor assíduo da revista Época, anticomunista
visceral, notei com estranheza, sua ausência na
edição de 5 de Novembro [número 181]. Tenho
toda a sua magnifica obra. Acabo de remeter E-Mail ao Editor Chefe
da Época. E fui taxativo: É censura da pior
qualidade vermelha: Auto Censura. Você foi direto ao ponto
nevrálgico dos gregori da vida: Marchamos para o comunismo
disfarçado. A longa marcha da vaca, em direção
ao brejo!!
Cel. Sóstenes Pernamuco Pires Barros
[email protected]
Prezado Senhor Diretor de Redação
Causou-me bastante estranheza a ausência da coluna de Olavo de
Carvalho na edição de ontem, 4 de novembro. Considero
o filósofo Olavo, o mais claro e objetivo colunista do Brasil
e seus artigos só têm a enobrecer a revista
Época distanciando-a das demais, que ocultam verdades
e informações. Não gostaria que uma expressiva
parcela da população, aquela que ainda busca lucidez,
fosse privada desses artigos.
Atenciosamente,
Eduy Cezar Ferro
[email protected]
Caro Olavo,
Estou muito preocupado pois na última edição de
Época que vi não constava sua coluna de
opnião. Isso não pode acontecer de forma alguma, pois
é a única voz no jornalismo brasileiro que luta contra
o marxismo, que invade a cada dia nossa mídia e nossos
costumes. Vide o episódio ultrajante do vestibular da UFRJ e
a reportagem da própria Época sobre o assunto,
que enaltecia alguns dos baderneiros. Homens com quase 30 anos de
idade fazendo baderninhas infantis sob o velho pretexto de igualdade
do comunismo. Entre em contato comigo.
[email protected]
Prezado Sr. Diretor de Redação,
Venho manifestar minha surpresa e descontentamento por não
encontrar o artigo do filósofo e jornalista Olavo de
Carvalho, na última edição de
Época (no. 181 - 05 de novembro de 2001). Como
assinante e tendo na presença do citado professor -
única voz que luta contra a ação
programática de desinformação da imprensa
nacional - uma das razões da renovação para
minha assinatura, gostaria que me fosse justificado seu afastamento
das páginas da revista.
Ana Maria B. Accorsi
email: [email protected]
Caro Olavo
Primeiro quero dizer que achei lamentável a não
publicação de seu texto por parte da revista
Época. Eu já havia mesmo estranhado a
presença daquela professora de história uspiana em seu
lugar. Tudo isto faz com que seus comentários tenham maior
impacto. Parece que, por aqui, só se torna possível
cultivar a esperança transcendente. Ainda bem que ao menos
esta existe.
Forte abraço
Yuri http://projetossi.com.br/yuri
Prezados Senhores,
Sou há bastante tempo assinante da revista Veja, mas, de uns
tempos para cá, venho comprando toda semana nas bancas a
revista Época, não só em razão da
qualidade (cada vez melhor) da revista, mas principalmente em
função dos artigos do filósofo Olavo de
Carvalho. Estou, inclusive, seriamente inclinado a trocar a
assinatura da Veja pela da Época e passar a comprar
aquela esporadicamente. Neste último domingo, contudo,
comprei a revista Época, mas, quando cheguei em casa
para ler, fiquei decepcionado (e me senti lesado) ao ver que no
lugar reservado aos excelentes artigos do referido filósofo,
foi publicado um artigo (ruim) de uma obscura Professora da USP.
Gostaria de saber o que houve e, ainda, se o mencionado
filósofo voltará a escrever para a revista.
Muito sinceramente,
Antonio Claudio Tarré
Caros editores da Revista Época,
Gostaria de fazer uma observação quanto à falta
do artigo do filósofo Olavo de Carvalho na Revista
Época desta semana:
O Brasil vem nos últimos anos passando por
transformações cuja real natureza -
revolucionária - pouco tem sido divulgada em nossa imprensa,
às vezes por ignorância, outras vezes conscientemente.
Olavo é um dos poucos que tem a coragem de dizer o que
realmente se passa há alguns anos em nosso país. Isto
em circunstâncias normais, seria fato corriqueiro. Mas dada a
presente situação, ela é um comprometimento com
o rumo atual das coisas, é aliar-se com aqueles que pretendem
transformar o Brasil em uma Cuba ou uma China.
Com esperança de que os senhores se conscientizem desse
fato,
Fernando Carneiro
Prezados Srs,
Causou-me espanto a nao publicacao do ultimo artigo de Olavo de
Carvalho. Qual o motivo?????
Contando com sua pronta resposta,
Marilia Tavares
Caros Senhores,
Informo que causou espécie a decisão da muito lida
REVISTA ÉPOCA, limitando a presença do ilustre
e conceituado filósofo Dr Olavo de Carvalho, a uma vez por
mês. Aproximadamente 65% dos sócios do Clube Militar,
espalhados por todos os Estados do Brasi, em universo que se
aproxima dos 60 mil leitores, sentem-se frustrados por não
encontrarem na ÉPOCA as palavras semanais a que
estavam acostumados. Atenciosamente.
Gen Helio Ibiapina Lima Presidente do Clube Militar
A Revista Época:
Fiquei decepcionado ao não encontrar esta semana a coluna do
Olavo de Carvalho. Espero que tenha sido um problema
temporário e que a coluna volte a ser semanal, pois a leitura
dessa coluna é uma das raras oportunidades que ainda temos de
tomar contato com reflexões e análises elaboradas por
um intelectual que realmente tem um pensamento independente, em vez
de se limitar a repetir os slogans pretensamente corretos
politicamente.
Jose Paulo Carneiro
Sr Diretor de Redação da Revista
Época
Quero, por meio deste, fazer chegar até V.Sa. minha
estranheza pela ausência do texto do jornalista Olavo de
Carvalho, na edição do último sábado, 03
Nov, dessa revista. Preocupa-me esse fato, pois o referido
jornalista tem se constituído na única voz que tem se
erguido-- com conhecimento de causa e com rara competência--
contra a manipulação a que hoje está submetido
o cidadão brasileiro, promovida pelo pensamento de esquerda
que domina as redações dos principais jornais e
revistas aquí editados. Desconheço os motivos que
poderiam haver determinado o acontecimento a que me refiro, no
entanto, diante da realidade que nos circunda, inclusive na
iminência da nomeação de um ex-terrorista-- para
vergonha dos brasileiros-- para o cargo de ministro da
Justiça do nosso país, o silêncio do pensador
é deveras inquietante. É assustador que a
nação se curve diante dessa afronta que o governo vai
perpetrar--- contra a dignidade da imagem do nosso país no
concerto das demais nações democráticas--- sem
que nenhum protesto se faça ouvir nesse sentido. A
idéia de que tal cargo devesse ser ocupado por pessoa de
ilibado caráter e notório saber parece que já
vem se tornando anacrônica entre nós, haja vista os
últimos ocupantes daquela pasta. Uma lástima ! A cada
dia que passa, a mediocridade avança, a passos largos, em
nosso país, sem que aqueles que devessem zelar, para que isso
não ocorresse, se manifestem a respeito. Há um
silêncio cúmplice no ar.! Concluo, na esperança
de que aquele espaço nobre da revista, voltará a ser
ocupado, já no próximo número, por aquele
jornalista, para o bem da liberdade de pensamento em nossa
pátria.
Atenciosamente,
Carlos de Souza Scheliga
Senhores,
Acompanho sempre, em sua revista, os artigos do jornalista e
filósofo Olavo de Carvalho, o qual foi o primeiro e é
o único a dar os nomes corretos às causas dos males
que vão tornando a vida preocupante. Ainda que não
fosse possível concordar com todo e qualquer de seus
pontos-de-vista, creio ser de indiscutível importância
a presença de tão corajoso articulista entre os que
tornam esta revista uma das mais respeitáveis
publicações do país. Daí meu desalento
ao saber da publicação de seus artigos, os quais
passam a rarear. Com isto, entendo que perde a revista e perde o
país, já que os leitores ficamos impedidos de conhecer
o que pensa tão corajoso e franco jornalista e
filósofo a respeito do que sucede.
Joel Nunes dos Santos
Caro Prof. Olavo
Não posso deixar de prestar ao sr. meus votos de
solidaridade.
Acabei de ler seu desabafo (Intriga Criminosa 2) e agora tenho toda
a comprovação necessária para considerar o sr.
acima de tudo uma pessoa corajosa.
Tenho acompanhado seus artigos há pelo menos um ano e
freqüento seus seminários em São Paulo há
5 meses. As vezes ainda me assusto com algumas de suas
afirmações (principalmente aquelas com respeito
à política políticas) mas isso se deve apenas
à restos do vírus da adolescência esquerdista.
Mesmo discordando com alguns pontos é de se elogiar sua
disposição de expor suas idéias de forma
honesta, coisa que 99% da "intelectualidade" deste
país é incapaz de fazer.
Não serão esses últimos ataques que vão
calar o sr., disso tenho certeza. Testemunhar a
perseguição à sua pessoa só me faz ver o
quão corretas são suas mais duras denúncias e
afirmações.
Abraços.
Alessandro Martim Marques
[email protected]
"... não cabe à Universidade formar crentes nem
sequer sugerir convicções, mas dar ao estudante
capacidade para escolher a sua convicção." Otto
Maria Carpeaux
A imprensa na prensa
Dizer que no Brasil existe imprensa livre é tão
verdade quanto imaginar que existe verdade nas
declarações do sr.Diógenes. É obvio para
muitos e nem tanto para os desavisados, que a liberdade que possa
ter um veículo de imprensa é a liberdade concedida
pelo dono do veículo. Depende, portanto, de seus interesses e
objetivos. Não se trata, pois, de critica. É uma
realidade. E quem não concorda com isto, ou monta o seu
veículo ou procure outro que se ajuste ao seu
raciocínio. Isto vale para o leitor, ouvinte ou
telespectador, como vale também para o colunista, jornalista
ou repórter.
Outra coisa totalmente diferente, é a restrição
que possa ser dado a alguém que queira ser independente e
acabe sofrendo censuras. E por censura deve-se entender qualquer
tipo de restrição . Um exemplo é cortar a
circulação do material escrito. Outro, é
dificultar o acesso em ambientes para evitar que se colha a
notícia. E tem aquela velha forma de dizer para "baixar
a bola" para evitar a perda da publicidade. E tudo vem
acontecendo aqui no Estado e fora dele.
Agora vamos aos casos : o prof. Olavo de Carvalho, mesmo não
sendo a primeira, é uma das últimas vítimas
desta pressão. Perguntem à revista
Época - Época@redeglobo.com.br - qual,
ou quais razões levaram a mudar para mensal a coluna que ele
escreve na revista. Porque e qual o perigo de manter a coluna
semanal que é muita lida e até vem ajudando na venda
da revista? Outras bem conhecidas por aqui, são: o meu caso,
o do Plebeu Braga, o do Diego Casagrande, etc... Tudo isto pode ser
constatado através de suas próprias colunas. Enfim, a
imprensa de alguma forma ainda está na prensa. Às
vezes é preciso que um órgão seja mais atacado
para que as baterias sejam mais abertas.
Gilberto Simões Pires
Caro Olavo,
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que lamento o fato de sua
coluna na revista Época ter sido reduzida a apenas uma
por mês. Lamentável. Bom, tive a chance de conhecer o
senhor aqui em Belo Horizonte, durante a sua palestra no
Círculo Militar, e como grande admirador do seus escritos,
tenho a Revista República de Fev de 2000, onde o senhor diz
que Mihai Manoilescu é o guru de Celso Furtado. Bastou eu
dizer isso na minha aula de economia na PUC para ser escamado vivo
pelo professor. Depois da aula, fui falar com ele que eu podia
mostrar o que tinha dito. Ele disse: "Vc é elitista, com
vc o tratamento é outro." Até agora não
sei qual tratamento me aguarda, mas gostaria de sabr se o senhor
não teria mais informações sobre a
influência de Mihai sobre Furtado, só pra garantir
minha afirmação, que tirei da sua entrevista.
Agradeço desde já pela atenção e
peço desculpas por tomar o tempo do senhor,
Rodrigo Szüecs.
Prezado Professor:
Surpreendi-me com a ausencia de seu artigo no Globo de domingo
último. Engano meu? Espero reencontra-lo no próximo
já que, concordando ou não, as matérias de V.S.
são praticamente as únicas que leio na imprensa
nativa. Lamentável atualidade que confunde mediocridade e
vulgaridade com qualquer simplória noção de
padrão ético. Aliás ética é
vocábulo que não consta do dicionário
pindoramico.
Cordialmente,
Lisanti.
Prezados editores de Época:
25% da verdade não é a verdade. Sigo por vezes vossa
revista on-line, particularmente por ela trazer a
colaboração de Olavo de Carvalho. A par de rever a
portentosa análise do analista genial com quem prezo me
corresponder, fico com um retrato do Brasil garantido, de algum
modo, pelo acolhimento que dão a uma voz isenta como a de
Olavo. Ao retirarem Olavo para coluna apenas mensal, diminui para 25
% a credibilidade da revista Época. Não sei que
outros ecos lhe chegam de Portugal e a direcção da
revista tem toda a legitimidade de imprimir a linha que desejar. Mas
no nosso círculo de portugueses amigos da verdade e amigos do
Brasil, emerge a solicitação de que revejam essa
decisão...
Melhores Cumprimentos
Mendo Castro Henriques
[email protected]
Caro Diretor de Redação da Revista
Época,
Venho por meio desta manifestar minha intensa surpresa e desagrado
ao não encontrar a coluna do filósofo Olavo de
Carvalho na edição de 3 de novembro da revista
Época.
Fiquei sabendo por meio de conhecidos que houve uma decisão
editorial resolvendo por bem reduzir em 75% o espaço
concedido a este autor, digno e, porque não dizer,
único representante de destaque do pensamento
liberal-conservador na grande imprensa brasileira, concedendo o
espaço assim removido a demais autores que, pouco importam
quais sejam, mais não farão do que reproduzir o
desgastado e desgastante discurso politicamente correto da esquerda
nacional. Já não bastasse o possuírem e
usufruírem amplamente de quase 100% dos meios de
comunicação brasileiros, agora conseguirem agarrar
mais uma parte dos 0,1% reservados à pequeníssima
oposição anti-comunista de que ainda desfrutamos.
Olavo de Carvalho apenas uma vez por mês? Que seja, mas saibam
que esta decisão custou-lhes -- financeiramente, que isto
fique bem claro -- três quartos de um cliente, pois sinto-me
indignado e, em protesto, informo que não pretendo adquirir
quaisquer edições das quais não conste sua
coluna.
Fosse eu assinante e teria cancelado imediatamente minha assinatura.
Como porém não o sou, faço uma promessa
adicional: se algum dia vocês vierem a cancelar totalmente sua
coluna, contem com a perda total desse mesmo cliente.
Atenciosamente,
Alexander Gieg, graduando de Filosofia na Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de
São Paulo (USP)
[email protected]
Prezados senhores,
Apesar de não ser assinante dessa revista, ao menos por
enquanto, sou seu leitor permanente e notei a ausência da
coluna de Olavo de Carvalho na edição desta semana.
Fiquei evidentemente preocupado. Afinal de contas, o espaço
usado pelo Olavo é um dos poucos que nos permitem escapar da
eterna mesmice da desinformação que campeia na maioria
de nossos órgãos de imprensa.
Faço votos que esse acontecimento não denote algum
tipo de censura, ainda que sub-reptícia, e que brevemente
possamos contar novamente com a colaboração do
Olavo.
Cordialmente,
Elso Silva
Prezados Senhores:
Embora sabendo que a Revista é autônoma em suas
decisões editoriais, PROTESTO contra a
restrição sofrida pelo articulista Olavo de Carvalho
em seu número de artigos.
Heitor De Paola
[email protected]
Prezados Senhores:
O filósofo Olavo de Carvalho quando escreve na Revista
Época nos revela novas realidades e novas formas de
perceber esta mesma realidade, apoiadas e fundamentadas em sua vasta
erudição, distinguindo-se sobremaneira da maioria dos
jornalistas, articulistas e editorialistas que escrevem nos
veículos de comunicação brasileiros. Não
adianta afirmar que o espaço é limitado, pois nesse
pequeno espaço, o Sr. Olavo de Carvalho é capaz de
falar muito pouco e nos dizer mais, muito mais que a maioria dos
pobres mortais que desfrutam de espaços muito maiores, ou
seja, ele têm o que nos dizer e os outros só repetem o
discurso maçante e imbecilizante, que aliás,
são muito bem analisados em seus livros "O Imbecil
Coletivo I e II".
Calar o Sr. Olavo de Carvalho, além de configurar uma atitude
de imbecilidade completa, nos agride como leitores dessa revista,
que só têm a ganhar com a presença dele em suas
páginas.
Por isso, solicito aos Diretores da Revista
"Época" não manter a presença
deste filósofo em suas páginas mas, ao
contrário, aumentar o espaço reservado ao Sr. Olavo de
Carvalho. Os leitores agradecerão.
Atenciosamente.
Luiz Octavio Casarin
Ao Redator Chefe:
Que está acontecendo? A melhor coluna d'A
Época não saiu publicada.
Refiro-me à coluna do Olavo de Carvalho. Ele é a
única voz a denunciar o plano sinistro da esquerda para
implantar no Brasil o regime retrógrado que liquidou as
economias da Rússia, de Cuba e de tantos países
comunistas. Será que os esquerdistas já se infiltraram
também em A ÉPOCA e calaram a voz do grande
filósofo e historiador Olavo de Carvalho?
Temos pouco tempo para evitar que Lula assuma o poder e comece a
fazer suas burrices anunciadas, como o calote da dívida,
reversão das estatizações, impostos punitivos
para aqueles que conseguem vencer na vida, desestimular a
exportação, fazer a opção pela
miséria e seguir os ditames de seu mestre maior, o
fossilizado Fidel Castro.
Não prestigiar Olavo de Carvalho equivale a ser
cúmplice deste arautos da baderna e do caos.
Atenciosamente,
Huáscar Terra do Valle
OAB/MG/49545
Prezados Senhores:
Quero tomar a oportunidade para manifestar estranheza pela
suspensão do artigo do brilhante professor Olavo de Carvalho.
O pensamento claro e compromissado apenas com a verdade dos fatos
seguramente incomoda aqueles pseudo intelectuais que manifestam um
comportamente antes tribal do que crítico, antes
politicamente correto do que analitico.
É lamentável que a revista prescinda de um colaborador
que tem se esmerado em apontar a desonestidade intelectual que
permeia a elite cultural neste país colonizado por modismos
alienígenas, sem nunca perder a verve e a elegância,
sem nunca apelar para a grosseria mas utilizando a
inteligência como o mais contundente dos instrumentos.
Atenciosamente
Ricardo Freire
Caro Sr. Olavo de Carvalho,
Escrevo-lhe para expressar minhas soliedariedades pelo momento em
que vive,
O senhor é um farol para muitos, inclusive eu.
Abraços,
Marcelo Moura Coelho
Prezados Senhores,
Gostaríamos de saber porque foram suprimidos os artigos do Dr
Olavo de Carvalho desta conceituada revista.
Atenciosamente,
Lobo d´Eça Advogados Associados
Prezado Professor,
Gostaria de exprimir meu repúdio e minha
indignação com os acontecimentos ocorridos com o Sr.
É patente que uma escuridão e uma inversão
valorativa está se consolidando no cenário nacional. O
ódio e a cegueira ideológica está maculando a
atmosfera pacífica brasileira. Medidas pertinentes
devem ser tomadas, a impunidade será um grande fomento para
esses escórias.
Conte com meu apoio.
Abraço,
Rafael Gustavo Vieira
Prezado senhor,
Tenho acompanhado as notícias e estou bastante espantado.
Primeiro a revista Época e depois as mentiras seguidas
das ameaças. Nunca imaginei que fôssemos chegar a isso.
Temo por sua vida, pois além de dever ao senhor a
oportunidade de uma orientação intelectual realmente
válida, lhe devoto imensa afeição. Saiba que
pode contar comigo para o que precisar. Sei que seus amigos o
auxiliarão sem demora no que for necessário, mas mesmo
assim receba meu afetuoso apoio. Sou apenas um humilde principiante
em Pernambuco, à cada dia mais interessado em saber e
já sem qualquer possibilidade de tomar outro rumo na vida.
Um fortíssimo abraço de seu sincero admirador e
humilde seguidor,
Wilson Arruda
Caro Professor Olavo,
Estranhei a ausência de seu artigo semanal em
Época! de 03/11/01. Por alguma razão,
inexplicada mas significativa, temi imediatamente a hipótese
de sua exclusão da revista. Depois, lendo mensagem em sua
'homepage', entendi isso e outros fatos lamentáveis ocorridos
ao senhor na mesma semana.
Não posso deixar de solidarizar-me com suas dificuldades,
menifesto meu apoio veemente sugiro as seguintes providencias:
1. Publicar na 'homepage' um anúncio com o endereço
eletrônico de Época!, sugerindo que os leitores
inconformados com a redução de seus artigos protestem
(se não for o caso, peço a gentileza de informar esse
endereço a mim, porque, pessoalmente, faço
questão de escrever à revista);
2. Criar na 'homepage' uma sessão com notícias que
não saem na imprensa nacional, com um aviso pedindo aos
leitores interessados que as repassem por 'e-mail' a todas as
pessoas em sua lista de endereços. Dada a quantidade de
mensagens que circulam desse modo na internet, essa medida pode
criar uma rede de informação de alcance
fantástico; colocando uma notícia por semana (oriunda
de periódicos regionais sem eco no plano nacional, traduzida
de publicações estrangeiras, escrita por pessoas
inteligentes sem espaço nos 'media' ou pelo senhor mesmo),
seria possível veiculá-la a dezenas de milhares de
formadores de opinião (sobretudo de classe média), uma
forma simples e eficiente de furar o bloqueio de
desinformação jornalística vigente no
país. O brasileiro médio só acredita no que ele
acha que muita gente acredita: não dá crédito
ao ouve de uma pessoa inteligente contra o consenso dos meios de
comunicação, mas pára para pensar quando
lê algo que circula na internet.
3. Tome medidas judiciais (civis e penais) enérgicas os que
lhe atribuíram palavras que o senhor não disse, contra
os que lhe lançaram calúnia e sobretudo contra os que
o ameaçaram de morte. Pode demorar, mas o simples fato de
saberem que as medidas estão sendo tomadas fará os
criminosos recuarem. Essa gente tem muito menos coragem do que tenta
fazer parecer.
4. Por favor, procure um cardiologista; diante da pressão
insidiosa, já perdemos o saudoso Paulo Francis e,
recentemente, Roberto Campos (em minha vida pessoal, também
perdi outras pessoas que, por displiscência e excesso de
auto-confiança, tiveram o mesmo fim). Este país
não pode dar-se o luxo de ficar sem o senhor.
Não preciso lhe desejar coragem. Apenas ofereço meu
apoio, e sei que não estou só. Conte conosco!
Um abraço,
Augusto Vasconcellos.
Prezados Senhores:
Como leitora assídua da evista ÉPOCA, venho
manifestar meu desagrado pela substituição da coluna
do brilhante e instigante jornalista Olavo de Carvalho por uma (
mais uma) professora da USP. Com sua agudeza de
percepção, clareza de estilo e senso de humor, Olavo
se destaca da mesmice do atual jornalismo brasileiro.É
lamentável que os fatos venham a comprovar o que o leitor
brasileiro já começa a questionar: haveria uma
militância vermelha de plantão nas
redações? Qual a razão da exclusão do
artigo do Olavo- que todos, aliás, podem ler na
internet?Estamos realmente diante de uma censura aos jornalistas que
não fazem coro à linha imposta por aquele grupo da
esquerda totalitária que, pelas evidencias, estende sua fina,
mas implacável, malha de ferro contra os que apontam a nudez
do rei?
Preocupa-nos o silèncio imposto, pela redaçaõ
de
Época, a este polêmico e original colunista.
Cordialmente,
Solange M. Campos
[email protected]
Senhor Editor:
Dirigimo-nos a essa prestigiada revista para extranhar a
ausência dos artigos do Prof Olavo de Carvalho, ultimamente,
em suas páginas.
Motivados pelo costume e pela necessidade de ler as lúcidas e
precisas colocações do Professor, solicitamos que sua
publicação não volte a ser interrompida, o que
traria um enorme vácuo ao ambiente intelecto-cultural do
país, já insuportavelmente árido,
medíocre e monocórdio
Atenciosamente,
AbelMonteiro - Coordenador-Executivo
Grupo QUERO-QUERO - Porto Alegre
[email protected]
Prezados Senhores
Sirvo-me deste e-mail para demonstrar minha
insatisfação com esta revista,da qual sou (ainda)
assinante, pela redução da coluna,de semanal para
mensal, de Olavo de Carvalho, e com a heresia de enxertar este
espaço com artigos de uma prof. de História
nítidamente esquerdista. O Sr. Olavo de Carvalho tem sido a
única voz isolada e corajosa a denunciar a
infiltração comunista nos segmentos-chaves de nosso
país com o propósito escancarado de transformar o
Brasil numa segunda Cuba. Basta abrir qualquer jornal, em quaquer
dia, que os fatos confirmam a gravidade das advertências do
eminente filósofo.
Santayana ao dizer.."aquele que olvida o passado um dia
irá revivê-lo", profetizava Churchill ao longo dos
anos trinta, o qual, denunciava as intenções de Hitler
para uma descrente e ingênua Câmara dos Comuns. As
consequências ante à inação dos
responsáveis permanecem (espero),ainda, em nossas
lembranças.
Fernando R. de Escobar
[email protected]
Sr. O. de Carvalho:
Qual é que é a da revista Época!?
É censura aos teus textos!? Assim não dá!?
Toda a mídia tem aquela forma repetitiva de escrever, chata,
pobre, (sem contar o conteúdo e as visões de 99%
dela). Teus escritos são um oasis no meio do
vocabulário
desértico que reina nas revistas e jornais.
Rafael Bisch, Porto Alegre
[email protected]
Prezados Senhores:
É como leitor assíduo da conceituada revista
ÉPOCA, e inúmeros outros periódicos, que
encaminho minha nota de protesto.
Sou Oficial da Reserva do Exército, bacharéu em
Direito, com pós-graduação nas áres de
Altos Estudos de Política e Estratégia e Psicologia
Criminal, exercendo atualmente a função de
Superintendente de Segurança e Informações de
uma empresa transnacional.
Gostaria de ressaltar minha admiração pela qualidade e
fidelidade de informções da Revista
Época. E, como leitor assíduo, não pude
deixar de notar a ausência da coluna editada pelo professor
Olavo de Carvalho. Ausência esta que não passou
desapercebida, posso afirmar, apenas a este leitor mas a todo um
seleto grupo de leitores. Deta forma, espero poder contar, nas
próximas publicações, com a
insubstituível contribuição de tão
conceituado colaborador deste periódico.
Atenciosamente
Andrei Deuschle da Silva
[email protected]
Caros senhores editores,
Muito me surpreendeu e entristeceu o episódio da
restrição da presença (ou periodicidade) da
coluna do filósofo Olavo de Carvalho nesta revista. Num
país onde o debate(?) se restringe ao
``amém´´ e o ``sim senhor´´, os
textos são um verdadeiro refrigério para aqueles que
não querem deformar a realidade, e sim, compreende-la.
O atual estado de coisas dá bem uma idéia disso:
ninguém, das ditas esferas culturais, conseguiu encetar uma
discussão séria, baseada em fatos, com Olavo de
Carvalho. A propriedade dos argumentos, a análise
científica (no sentido ``forte´´ da
ação), a gradação da
exposição, os temas abordados, enfim, o labor
filosófico empreendido e demonstrado está ha anos-luz
de distância de qualquer espécie de
``resposta´´ que qualquer ``pensador´´,
grupo constituido ou reação
institivopsicosociopatológicoletiva poderia
esboçar.
``A meta final de qualquer pesquisa não é a
objetividade, mas a verdade´´ - Esta feliz
sentença de Helene Deutsch define a verdadeira busca do homem
intelectualmente maduro (o homo theoreticus, o
spoudaios, de Aristóteles): exprimir não o que
sente, mas o que vê. Olavo de Carvalho é aquele que nos
ajuda a ``largar a chupeta da ideologia e troca-la pela bigorna da
realidade´´, nas palavras de Roberto Campos.
O atual panorama intelectual nacional (e mundial) se apresenta
completamente contaminado por polarizações artificiais
e deformantes, que lançam ``os amigos contra os
inimigos´´ - Karl Schmidt quando definiu o que é
a [má] política, já nos apontava os perigos
desta ``via´´ unilateral e sectária - definindo
de antemão os rumos das ações que irão
``mudar o mundo antes de compreende-lo´´. As ideologias
nublam (ou seria, embotam?) certas capacidades, antes naturais,
fazendo com que o indivíduo não mais exprima o que
percebe, mas construa um discurso insular, desconectado do real. O
discurso deixa de ser uma ponte entre o indivíduo e a
realidade, passando a expressar os ``interesses de
classe´´, a ``coletividade´´ e todas as
outras formas diluidoras de individualidades, criando uma massa
amorfa pronta a responder ao comando do primeiro guru de
plantão - a boa e velha ``massa de manobra´´.
Qualquer um que ``ousar´´ter liberdade de
opinião, ``afronta´´ de pensar por si só,
será a nota disoante no discurso uníssono da massa, a
qual terá de ser ``afinada´´ o mais rápido
possível, devido ao perigo de desafinar tão
maravilhosa orquestra zumbis.
Tão premente iniciativa (a de criar um espaço
verdadeiramente democrático) foi abraçada por esta
revista já na proposta, quando de seu lançamento - eu
lembro das peças publicitárias que primavam pela
idéia de dividir o espaço com outras
publicações consagradas, mas apresentando um
diferencial. Pois bem senhores: este diferencial se chama
Olavo de Carvalho. Não há no cenário
nacional ninguém com a sua capacidade intelectual, sua
coragem e seu senso de dever. A sua inteligência pode ser
constatada em seus artigos, livros, cursos, conferências,
trabalhos onde os assuntos abrangidos passam por religiões
comparadas, política, ética, psicologia, filosofia e
muitos outros onde são descompactados e devidamente
inteligidos. A sua coragem pode ser verificada, não apenas no
aspecto inaugural do desafio aberto e franco contra a
intelligentzia corrompida e corruptora, bem como na
abdicação de faze-lo sem utilizar as armas do inimigo
e tendo como arma, unicamente, a inteligência - a capacidade
de perceber a verdade. O seu senso de dever, de homem obstinado,
unicamente preocupado com o julgamento que Deus fará de suas
ações, continua enfrentando ``este mal sem
rosto´´ sozinho apesar de todos os percalços.
Aqui cabe uma observação: caso os senhores tenham
alguma dúvida dos métodos empregados por aqueles que
combatem a Luz, com foices e martelos, empreendam uma pesquisa nos
sites ``especializados´´ e vejam os discursos e
metodologias propagadas, além disso, visitem o site do
próprio Olavo de Carvalho; este contém um
``mostruário´´ de ``discursos e
metodologias´´ em prol das trevas.
Depositando confiança na magnanimidade de v.sas. que
saberão, acima de tudo, compreender e contextualizar a
situação, peço-vos o retorno semanal de Olavo
de Carvalho à esta publicação.
Cordialmente;
Marcus Pimenta
[email protected]
p.s.: Filosofia não se faz à marteladas nem, tampouco,
precisamos ceifar vidas na busca da efetivação dela.
Filosofia se faz com luz; não a luz cegante nem, tampouco, a
vacilante mas sim, aquela que lhe conforta e acolhe.
Prezados Senhores:
É censura ou apenas um escorregão?
Lamento a supressão da coluna de Olavo de Carvalho. Sabemos
que a desculpa é apenas desculpa. Aos poucos ele irá
sumindo das páginas das publicações do
Império.
Mas ninguém é de ferro. O Lula está liderando
firmemente as pesquisas e sabe lá, se ele se elege mesmo,
como é que o Império vai estar na contra-mão.
É preciso estar de bem com quem concede,
Saudações nacionalistas,
Renato Penteado Teixeira
[email protected]
"Esta terra tem dono. (Sepé Tiaraju)"
Prezados Senhores:
Pensando bem, até que estava demorando para cassarem o
espaço do Olavo de Carvalho. O novo diretor da Revista
Época, trotskista assumido, apenas comprova o
quão anti-democrática a esquerda é:
simplesmente tirou o espaço do único pensador de escol
não-esquerdista que tinha um grande veículo de
comunicação a seu dispor. Numa atitude tipicamente
totalitária da esquerda, o novo Diretor não justificou
essa atitude pelas óbvias e ululantes razões
ideológicas, mas alegou outros motivos quaisquer.
Será que alguém ainda é tão
ingênuo em pensar que a esquerda é compatível
com a democracia e a liberdade?
Cristiano Rosa de Carvalho
[email protected]
Queridos amigos,
Não sei é do conhecimento de todos, mas, a revista
Época agora está sob outra
direção. O atual diretor da mesma é um
trotskista, cujo procedimento inicial foi diminuir o espaço
que Olavo de Carvalho dispunha para expressar suas idéias,
transformando sua coluna de semanal, para mensal. Os motivos desse
corte são óbvios, embora os argumentos utilizados
tenham sido muito inocentes e "justos".
Conclamo a todos que admiram, respeitam e comungam do pensamento
desse Mestre, a escrever para a referida revista, não
protestando contra o corte (para não dar a entrender que
sabemos o motivo), mas questionando o por quê da
ausência do artigo desta última semana, podendo mesmo
referir que "parece ter sido por questões
políticas". Precisamos fazer uma frente de
resistência contra esse mal que se alastrou em todos os meios
de comunicação (e não só na
mídia, mas em todos os setores de atividades públicas
do nosso País), e não podemos deixar que essa tarefa
caia sobre os ombros unicamente do Olavo. Ele é a "a voz
do que clama no deserto", mas, cada um de nós pode ser,
dentro das suas possibilidades, "a pedra no sapato" dessa
gentalha esquerdosa.
Se calarem a voz do Olavo, quem, gritará por nós?
Conto com o apoio e compreensão de todos.
Cordialmente,
Graça Salgueiro
[email protected]
Sr. Diretor/ Editor e demais jornalistas da
Época
Gostaria de manifestar o meu espanto/indignação pela
não publicação do artigo de Olavo de Carvalho
na edição de 4/11. Desculpem-me, mas não
consegui pensar em outro
termo para tal ato a não ser como uma ação
digna de "lambe botas" . O. C. é um articulista de
opiniões fortes, polêmicas às vezes,
porém fundamentadas pela realidade dos fatos contra fatos
não há argumentos , não é mesmos dignos
jornalistas? . Ele é um articulista que provoca, busca o
debate não é curioso poucas pessoas aceitarem
esse "convite" à discussão de idéias
e pontos de vista ? Será que temem algo ?
Tal fato mostra como a atitude da Elite (?) Pensante (???)
Brasileira é covarde, infantil, omissa, canalha...Fui
vítima da censura de Época quando enviei
comentário sobre um artigo de Zuenir Ventura (30/9). Um
artigo, no mínimo , polêmico, sobre o qual não
saiu um único comentário ( bom ou ruim ), sutis
vocês, não ?! Agora, tolher a opinião de O. C.
apenas porque poderia melindrar FHC, ou sei lá quem mais -,
foi desrespeitoso para com os leitores de Época.
Época não deveria poupar FHC, o qual é
considerado um "intelectual" por várias pessoas
mundo afora, ou qualquer outra pessoa dessa dinâmica a
crítica séria e
a possibilidade da discussão - tão salutar para o
amadurecimento de um povo. FHC ,sendo ou não um intelectual
não quero entrar no mérito - , tem o dever de
justificar suas ações perante a Nação ,
e discuti-las ,seja na mídia ou em outros foros, faz parte
desse processo. Assim, vocês, que são
responsáveis pela informação e
"desinformação" também, devem por a
mão na consciência e pensar no legado profissional e
ético que deixarão para as futuras
gerações. Isso sem falar da responsabilidade
histórica pelos
possíveis estragos que a opinião única (lembra
Partido Único, não ?) pode causar para um Povo. Enfim,
como forma de protestar contra a atitude pouco democrática da
revista, não renovarei minha assinatura . Tenho sorte pois
acompanho O. C. e outros intelectuais "dessinteressantes"
para a mídia pela internet. Só lamento pelos demais
cidadãos que dependem dessa imprensa obscurantista que impera
no Brasil hoje. Liberdade de Imprensa, what a shit !!!!
Creso de Oliveira Vilela
[email protected]
CPF : 450562691-15. ( Se quiserem mais dados sobre
minha pessoa, busquem na relação de assinantes ou
"EX"-
assinantes )
PS: Meu colega , Marcelo Ornellas, que me empresta seu e-
mail, não se responsabiliza por minhas opiniões .
Prezados Senhores,
Sou há bastante tempo assinante da revista Veja, mas, de uns
tempos para cá, venho comprando toda semana nas bancas a
revista Época, não só em razão
da
qualidade (cada vez melhor) da revista, mas principalmente em
função dos artigos do filósofo Olavo de
Carvalho. Estou, inclusive, seriamente inclinado a trocar a
assinatura da Veja pela da Época e passar a comprar
aquela esporadicamente. Neste último domingo, contudo,
comprei a revista
Época, mas, quando cheguei em casa para ler, fiquei
decepcionado (e me senti lesado) ao ver que no lugar reservado aos
excelentes artigos do referido filósofo, foi publicado um
artigo (ruim) de uma obscura Professora da USP.
Gostaria de saber o que houve e, ainda, se o mencionado
filósofo voltará a escrever para a revista.
Muito sinceramente,
Antonio Claudio Tarré
[email protected]
Redação
Época <[email protected]>
Prezado Antonio,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários
foram transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados
uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e
participação.
Um abraço,
A Redação
Prezados Senhores,
Em vista do esclarecimento de V.Sas., comunico que não vou
mais, como pretendia, trocar a assinatura da Veja pela da
Época. Doravante, comprarei a revista uma vez por
mês, quando forem publicados os artigos do Olavo de
Carvalho.
Obrigado pela atenção,
Antonio Claudio Tarré
[email protected]
Amigos:
A resposta abaixo veio da redação da
Época. Que canalhice!
Abraços
Martim
Redação
Época <[email protected]>
Prezado Martim,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários
foram transmitidos
ao editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados
uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e
participação.
Um abraço,
A Redação
Caros editores da Revista Época,
Gostaria de fazer uma observação quanto à falta
do artigo do filósofo Olavo de Carvalho na Revista
Época desta semana:
O Brasil vem nos últimos anos passando por
transformações cuja real natureza -
revolucionária - pouco tem sido divulgada em nossa imprensa,
às vezes por
ignorância, outras vezes conscientemente. Olavo é um
dos poucos que tem a coragem de dizer o que realmente se passa
há alguns anos em nosso país. Isto em
circunstâncias normais, seria fato corriqueiro. Mas dada a
presente situação, ela é um comprometimento com
o rumo atual das coisas, é aliar-se com aqueles que pretendem
transformar o Brasil em uma Cuba ou uma China.
Com esperança de que os senhores se conscientizem desse
fato,
Fernando Carneiro
[email protected]
Redação
Época <[email protected]>
Prezado Fernando,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários foram
transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados
uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e
participação.
Um abraço,
A Redação
Caros Senhores,
Com artigos somente mensais não contem nem com minha
atenção nem com minha participação.
Um abraço,
Fernando Carneiro
[email protected]
Prezados senhores,
Apesar de não ser assinante dessa revista, ao menos por
enquanto, sou seu
leitor permanente e notei a ausência da coluna de Olavo de
Carvalho na
edição desta semana.
Fiquei evidentemente preocupado. Afinal de contas, o espaço
usado pelo Olavo
é um dos poucos que nos permitem escapar da eterna mesmice da
desinformação
que campeia na maioria de nossos órgãos de
imprensa.
Faço votos que esse acontecimento não denote algum
tipo de censura, ainda
que sub-reptícia, e que brevemente possamos contar novamente
com a
colaboração do Olavo.
Cordialmente,
Elso Silva
[email protected]
Redação
Época <[email protected]>
Prezado Elso,
Agradecemos o envio de sua mensagem. Seus comentários
foram transmitidos ao
editor. Os artigos de Olavo de Carvalho serão publicados
uma vez por mês.
Esperamos continuar contando com a sua atenção e
participação.
Um abraço,
A Redação
Prezados Senhores:
Muito agradecido pela atenção.
Entretanto, pedirei ao meu jornaleiro para reservar para mim o
exemplar de "Época" somente quando a
edição trouxer artigo do Olavo de Carvalho.
Elso Silva
[email protected]
À Revista Época
Nossos mais veementes protestos devido à mordaça
imposta ao colunista Olavo de Carvalho.
Isso demonstra que a direção esquerdista das
Organizações Globo deseja imperar soberana, sem uma
única voz a lhe fazer oposição. Isso já
era esperado, pois vindo dos discípulos e admiradores de
Lenin, Stalin, Fidel e Mao, essa seria a ação
lógica.
L. Valentin
[email protected]
Prezado Prof. Olavo,
Na condição de seu aluno e "aprendiz de ser
humano", este email poderia parecer bajulação,
mas o fato é que minha admiração por sua
conduta corajosa diante de tantos ataques, censuras e
calúnias só fez crescer nos últimos dias e
não posso me furtar ao dever de prestar meu apoio e
demonstrar minha simpatia por sua pessoa e atos. De mais a mais, foi
isto que aprendi em suas aulas: os atos de um filósofo
sublinham suas idéias, inseparavelmente.
O sr. é anticomunista por ter descoberto - à duras
penas, creio eu - e dissecado as falácias e ardis
esquerdistas, tendo adotado uma perspectiva filosófica diante
das mesmas. Eu, por outro lado, sou anticomunista por motivos,
digamos, atávico-culturais. A família de meu pai
sofreu alguma conseqüência das barbaridades stalinistas.
Deste modo, o sr. se encontra em posição privilegiada
para com sua inteligência responder aos que lhe atacam. E
é também por este motivo que julgo ainda mais vital o
curso que o sr. vem ministrando aqui em Curitiba, sob os
auspícios do IPD. Longe de me comparar ao meu professor,
encontro nesse curso uma oportunidade única de ampliar meus
horizontes intelectuais.
Soma-se à minha admiração a gratidão.
Que Deus o conserve.
Henrique Dmyterko
[email protected]
Sr. Editor,
Confesso que assinei as revistas Época e Quem, em nome
do meu filho menor de idade, por causa da promoção das
passagens aéreas. Tenho apreciado a crescente qualidade desta
revista desde sua primeira edição. É verdade
que não alcançou a qualidade da concorrente que,
é bom que se diga, está no
mercado há muito mais tempo. No entanto, para uma revista
crescer continuamente ou mesmo para se manter no mercado, é
necessário que seja dirigida por pessoas corajosas e
inteligentes. Porque do outro lado, a concorrente com seu arrojado
marketing de outdoor, atualmente imitado por jornais que vão
desde O Povo até a rede Globo de televisão, não
há de
perder a oportunidade de esmagá-la em decorrência de
equívocos cometidos por uma direção vacilante.
A decisão de reduzir (somente) a página do
filósofo Olavo de Carvalho para mensal é um desses
passos fatais que , por suas claras razões políticas,
evidencia o triste fato que as pessoas responsáveis pela
revista não atendem aos pré-requisitos que
mencionei
anteriormente, e pior, deixa transparecer a ausência da mais
indispensável virtude de um jornalista: o amor à
verdade.
Antonio Haroldo V. Gomes Junior
[email protected]
Caro Editor,
Neste final de semana ao tentar acessar a coluna de Olavo de
Carvalho descobri que a mesma só será publicada uma
vez por mês e não semanalmente.
Além dos leitores obviamente, quem mais perde é a
própria revista Época que tinha um diferencial
em relãção à Veja, Isto É e Carta
Capital, possuia um articulista que não se alinhava com o
pensamente único socialista.
Agora Época se tornou uma revista como outra qualquer,
posso até imaginar que daqui pra frente a revista tenha que
fazer reportagens "polêmicas" sobre "a
preferência sexual dos brasileiros" ou "como
emagrecer comendo chocolate" para tentar compensar esta
perda.
Atenciosamente,
José Roberto Barreto
[email protected]
Caro Olavo,
Entro em contato pela primeira vez, sem nenhuma pretensão de
debater as profundas ilações filosóficas,
políticas, semânticas e culturais que permeiam teus
textos, teus ensaios, tuas contendas, teus detratores, teus
admiradores e teus discípulos. Não tomei esta
decisão sem antes perpassar todos os teus textos presentes na
home-page, exceto, naturalmente, aqueles de natureza
filosófica, que, infelizemente, não teria capacidade
para absorver.
Sou leitor assíduo de tuas colunas no Globo, primeiro e
único veículo de comunicação de grande
circulação que pôde fazer chegar a um mero
engenheiro/economista, exatóide por profissão e afeito
à lógica coerente (um pleonasmo para ti, mas
não para outros tantos distorcedores e mistificadores, tais
como os do teu artigo que versa sobre a arte do engodo pela elipse)
a razão do argumento sólido, ainda que, eventualmente,
eu não concorde com eles, e uma honestidade intelectual
ímpar, característica sempre presente nos homens
inteligentes e desprovidos do viés político que busca
a dominação intelectual e não a difusão
de idéias.
Sei quando encontro um mestre. Isto é o que tu és.
Não para mim, um analista superficial, sem tempo e,
principalmente, sem a garra necessária para me aprofundar nos
meandros do conhecimento. Sou, talvez, uma daquelas presas
fáceis, pseudo-intelectuais, sujeitos ao aceno místico
do pensamento único (crítica da esquerda, mas a
própria razão dela). Entretanto, quando esbarro, por
acaso, na lógica perfeita, fundamentada, com
citações precisas e referências
confiáveis, passo a acreditar, imediatemente, independente do
mérito da questão em discussão, que estou
diante de um homem honesto.
Olavo, a minha admiração maior, contudo, é a
tua coragem. A disposição para ensinar, dialogar,
provar passo a passo as tuas teses, demolir as teses dos
adversários, e, essencialmente, o reflexo do que tu realmente
admiras, a liberdade do pensamento.
Creio que tu deves prosseguir, sei que a custa de muito sofrimento
pessoal, mas este é o teu espírito. Tu não
és radical, tu não és nada do que os teus
detratores tentam fazer parecer, Talvez, a tua veemência
faça aflorar aos que sequer raciocinaram sobre o tema, e que
se comportam como imbecis coletivos, uma repulsa desmedida e
inconseqüente, que acaba por contribuir para as dificuldades
que tu enfrentas.
Mas sei que tu tens a consciência do que fazes, e sabes medir
os custos. Estes se assoberbam, muitas vezes, mas esta é a
tua razão de vida. O motivo deste meu E-Mail é,
meramente o de dar-te força. É muito bom para mim,
que, sem qualquer preparo intelectual formal nos temas sobre os
quais debates, posso comprender de maneira cristalina a
essência da discussão e, principalmente, a razão
dela. Sinto muita falta disto no meu dia a dia, permeado por
conclusões óbvias, simplesmente pelo fato de que
faltam informações. A ignorância é a arma
dos dominadores. Poucos sabem retratar isto tão bem como
Olavo de Carvalho.
Em suma, não sou um ignorante, nem um sábio, mas um
homem comum que pode compreender-te e, incrivelmente, ter aquela
sensação de que "eu já tinha pensado
nisto, mas não saberia explicar tão bem".
Não é este, no fundo, o teu objetivo?
Um grande abraço e persista na luta.
João Ricardo Motta
[email protected]
Prezado Olavo,
Fiquei estarrecida com a censura feita à
publicação, na revista Época, do seu
artigo "moral Leninista", censura da qual suspeitei ao ver
naquele espaço artigo de uma professora da USP. Já
protestamos junto à ÉPOCA.
Tão preocupante quanto isto , mais a omissão
sistemática da notícia do julgamento de Pol Pot e do
processo movido na Espanha contra Fidel, é a omissão,
pela imprensa militante, da biografia do ex (ex ?) terrorista
Diógenes de |Oliveira, que participou de um brutal
assassinato há poucas décadas: ao sair de casa de
manhã com seus meninos para o colégio, um
funcionário americano foi morto friamente a tiros por um
grupo de comunistas. Diógenes participou do homicídio.
Depois, disseram, como justificativa da chacina, que ele era da CIA.
O que, para a mentalidade bolchevique, justifica qualquer
atrocidade. Este é o secretário e homem de
confiança do Tarso, que para piorar tudo ainda usa aquele
bigode ostensivamente stalinista.O estilo mostra o homem.
Entretanto, às vezes, aqui e ali, um ou outro jornalista
rompe a crosta de silêncio imposta pela imprensa vermelha e
dá nome aos bois. Mas com certeza você, eles e todos
nós, democratas, estamos nadando contra a corrente.
Entretanto...a História está nas mãos de Deus,
e não na dêles.Quanto a nós, é fazer da
nossa parte.Um abraço solidario.
Solange Campos
[email protected]
Senhores,
Gostaria de protestar contra a ausência da coluna de Olavo de
Carvalho, um dos raríssimos autores nesse país que
ousam contestar as "verdades oficiais", tão
queridas da mídia.
Sinceramente,
Leo Daher
[email protected]
Prezado Olavo de Carvalho,
Eis o texto do e-mail que enviei à Época.
Recomendaria que façam o mesmo todos que julguem tratar-se de
uma censura escandalosa a atitude da referida revista.
Abraços,
Humberto Campolina
[email protected]
"Senhores Editores,
Fiquei sabendo que a coluna de Olavo de Carvalho foi transformada em
mensal. Pediria aos senhores que a edição sorteada,
isto é, a que tiver a sorte de conter o texto do referido
filósofo venha com uma chamada de capa avisando aos leitores
da presença dele nas folhas da revista. Pois será
somente essa, no mês, com a qual gastarei meu dinheirinho.
Saudações,
Humberto Campolina"
[email protected]
Prezado Professor,
Não sei se é você mesmo que lê esses
e-mail's, mas vou apresentar-me.
Meu nome é Luigi Raphael Fioravanti Flores tenho 19 anos,
leio seus textos semanalmente, os quais admiro muito e por causa
deles é que comecei a admirar (sem demagogia) também o
seu autor.
Meu pai assina Época e senti a falta de seu texto na
revista desta semana(5/11/01),
o que houve?
Só consegui ler o texto através de seu site, mas
gostaria muito de saber porque o texto não foi publicado.
Após lê-lo percebi que o conteúdo tinha
referências a algumas "figuras" nacionais, houve
algum tipo de sensura por parte da revista ou eu estou enganado?
* Obs.: Estou disposto a ler tudo o que venha a acrescentar algo de
bom e sábio em minha vida e gostaria que você
indicasse-me alguns livros. O que você indicaria para um rapaz
de 19 anos de idade que adora ler?
Luigi
[email protected]
Prezado Professor Olavo de Carvalho,
Antes de escrever à revista Época,
desejando-lhes uma morte lenta e cheia de dívidas,
escrevo-lhe para perguntar se a retirada da sua coluna foi mesmo
mais um ato desatinado dessa revista ou se houve outro motivo que
não seja a vontade de calar a sua oposição
valorosa ao "politicamente correto". Se houver uma digna
razão que não seja a pura e medonha falta de
razão e portanto, culpa exclusiva da ignorância do
Editor, desde já estarei desculpando-me pelo mau pensamento.
Caso contrário, permita-me o Senhor que eu escreva à
revista, em tom de marcha fúnebre.
Atenciosamente,
Frederico Carneiro Monteiro
[email protected]
Senhor Redator,
É com pesar que fui informado da disposição
dessa revista de reduzir ou eliminar as contribuições
semanais do professor Olavo de Carvalho. Os artigos do Olavo
constituem uma das melhores partes da revista.
ÉPOCA ficará empobrecida e, pelo menos no meu
caso, perderá leitores na ausência desse que é
um dos mais polêmicos, mais vibrantes e mais lúcidos
analistas da situação no país. Rogaria à
direção da revista rever sua decisão em
benefício de milhares de leitores atentos ao conteúdo
precioso dessa publicação. Saudações
cordiais,
J.O. de Meira Penna, Embaixador, SMPW Quadra 15.conj.6.casa 7
Brasília 71745-150,
[email protected]
Caro Prof. Olavo de Carvalho,
Encaminho minha solidariedade ao ilustre pensador brasileiro, por
seu afastamento parcial como articulista da revista
Época, que, por isso mesmo, ficou mais pobre. O
policiamento ideológico é típico das
democracias imaturas, como a nossa. Eu e meus filhos vamos sentir
sua ausência semanal.
Temos uma bõa coleção de seus artigos e
sentimos uma sadia inveja quando soubemos por colegas meus
gaúchos ( somos coronéis do Exército) que o
esclarecido pensador havia estado nos pampas proferindo uma palestra
recentemente.
Receba nosso apoio e o abraço do
Flavio Figueiredo Jorge de Souza
Cel Ex
[email protected]
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