U Tcháve nu Garnavá
Olavo de Carvalho
Pelo espírito de Juò Bananère Incapaz de descrever com minhas próprias palavras os últimos acontecimentos da República Luliana, recorri aos préstimos do Além e, invocando mais alto espírito, recebi dele a mensagem abaixo reproduzida. Para quem não conhece, Juò Bananère, pseudônimo de Alexandre Marcondes Machado, foi o poeta que celebrou em português macarrônico, nos anos 20, a vida dos imigrantes italianos no Brasil (na internet há uma página comemorativa dele em http://bananere.art.br/ ).
Lá vigna alegre u Re Momo pulâno,
U Tcháve, indisgraziatto sargentó
Metêo as mão nus bôrso dus coitádu
Saiu dizênu qui era u Chè Guevara
Ma u Tcháve, qui no era nada trôxa,
Agora é egli u tchéfi dus fulió
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