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Leituras recomendadas - 38

 

A solidariedade de Ombro a Ombro

 

A petul�ncia do sr. M�rcio Moreira Alves, ao transgredir uma regra t�cita de O Globo, utilizando-se do jornal para ali para fazer imputa��es falsas e caluniosas a um colega de reda��o, serviu ao menos para uma coisa: para mostrar que neste pa�s ainda h� muitas pessoas despertas, l�cidas, capazes de reagir com coragem e desassombro �s investidas mi�das, mas constantes e pertinazes, de ambiciosos esquerdistas que querem moldar o pa�s � imagem e semelhan�a de sua estreiteza mental. Centenas de cartas chegaram � reda��o de O Globo, protestando contra a interpreta��o maliciosa e torpe que aquele colunista dera a um artigo meu no prop�sito calhorda de me fazer passar por algo que n�o sou, nunca fui nem poderia ser. Elas ultrapassaram significativamente, em n�mero, em qualidade e em eloq��ncia, os infal�veis lugares-comuns de ret�rica esquerdista que uma bem disciplinada milit�ncia da estupidez enviou em socorro de meu vacilante advers�rio.

Posso me considerar feliz de ver surgir, dos mais remotos cantos do pa�s,� tantos amigos certos numa hora incerta, prontos para o combate. Enviei mensagens de agradecimento a muitos, mas muitos ficaram faltando, porque eu n�o tinha seus endere�os, eletr�nicos ou postais, ou porque seus e-mails acabaram naufragando e sumindo na barafunda inabarc�vel do meu sobrecarregad�ssimo HD.

Jamais terminarei de expressar a gratid�o que todos merecem. O m�nimo que posso dizer � que me orgulho deles. Quantos brasileiros, hoje, podem se orgulhar de seus amigos? Eu posso.

Das muitas manifesta��es de solidariedade que recebi, esta, publicada como editorial no jornal Ombro a Ombro, pode constar como s�mbolo e resumo de todas. Que minha gratid�o a Ombro a Ombro simbolize e resuma, pois, minha gratid�o a todos.

Olavo de Carvalho

 

A f�ria dos revanchistas

Editorial do jornal Ombro a Ombro, fev. 2001

 

O artigo do fil�sofo Olavo de Carvalho, sob o t�tulo "Tortura e terrorismo" (O Globo, 6 jan 01), no qual fez l�cida e inteligente an�lise comparativa entre terrorismo e tortura, desencadeou uma avalanche de protestos em sucessivos artigos de paredros da esquerda revanchista, onde pontificam Marcio Moreira Alves e Cec�lia Coimbra.

Ficou patente, mais uma vez, a articula��o dessas esquerdas, e o costumeiro patrulhamento que exercem, sempre que algu�m contraria os seus pontos de vista. Com isso, demonstram que n�o est�o preparadas para conviver com a democracia, que tanto apregoam: Basta que algu�m discorde da sua ideologia, para investirem com f�ria inaudita, tentando intimidar seus contestadores para calar-lhes a voz.

Olavo de Carvalho, no artigo "Mostrando servi�o" (O Globo,16 jan 01) rebateu de forma magistral os argumentos de Marcio Moreira Alves e de Cec�lia Coimbra, rebaixando-os aos por�es onde curtem seus recalques e vertem �dio. O Sr Marcio, na tentativa de rea��o, perdeu-se na mediocridade, com a afirma��o pueril de que n�o desejando baixar o n�vel da discuss�o, n�o responderia: Desculpa esfrangalhada que esconde a vergonha de n�o querer reconhecer a derrota.

Uma derrota fragorosa no ringue das letras e id�ias, certamente mais dolorosa do que o nocaute sofrido pelo boxeador que beija a lona.

A puer�cia do Sr Marcio vai mais longe, ao afirmar serem melhores escritores do que Olavo de Carvalho v�rios nomes que cita. Ora, ora, isso se assemelha � afirma��o do torcedor idiota quando diz que o seu clube � o time que joga o melhor futebol. Sem dem�rito para os nomes citados pelo Sr Marcio, n�s preferimos Olavo de Carvalho. Em nosso julgamento, ele est� no mesmo patamar de um �mile Zola! O conjunto de seus escritos tem soado como um "Eu Acuso!", contra a esquerda irada.

D. Cec�lia, no artigo "Quem est� a servi�o de quem?" (O Globo, 18 jan), tenta responder, sem no entanto convencer, pois al�m de outras sandices, revela incoer�ncia, quando diz que "� contra qualquer tipo de terrorismo", embora n�o fa�a outra coisa sen�o defender terroristas: Chama de "militantes pol�ticos" aqueles que fizeram da p�lvora e do trotil a arma de seus argumentos. "Militante pol�tico" � aquele que integra um partido, ou n�o, que fala, que escreve e procede conforme as normas legais. Quem integra uma organiza��o clandestina onde o m�vel � o terrorismo, quem pega em armas, assalta, seq�estra, assassina para impor a sua ideologia, "na marra", � terrorista, � guerrilheiro. N�o tem o amparo da Conven��o de Genebra.

O caso Olavo de Carvalho versus esquerdas revanchistas mostrou aspectos que merecem reflex�o. Essas esquerdas, inobstante a sua articula��o e conseq�ente patrulhamento n�o est�o "com a bola cheia" como pensam: Constate-se a quantidade de "cartas do leitor", em apoio a Olavo de Carvalho, em n�mero muit�ssimo superior � solidariedade aos revanchistas. Derrotados no campo da viol�ncia armada - processo que elegeram para combater o regime decorrente da Revolu��o de 31 de Mar�o - tiveram o perd�o magn�nimo dos vencedores para os seus crimes, atrav�s da Lei da Anistia, que teimam em aceitar apenas no que lhes conv�m. O implac�vel patrulhamento que exercem essas esquerdas e o desejo de revanche, eivado de incontido �dio, na tentativa de mudar o curso verdadeiro da Hist�ria n�o lhes engrandecem; ao contr�rio, envenenam suas entranhas ao engolirem a pr�pria saliva, impregnada do fel que o seu �dio faz verter.

Ali�s, esta verdade mostrada por Olavo de Carvalho, que tanto as incomoda e � qual reagem como dem�nios sob exorcismo: "As esquerdas vivem de pregar o �dio". Isto tudo n�o nos d�i; faz apenas com que o fardo em nossos ombros se torne mais pesado, na miss�o de esclarecer e orientar quem busca a verdade ou se quer curar da peste vermelha!