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Leituras recomendadas - 61

 

Censurado o livro M�fia Verde

EIR -- Executive Intelligence Review

R. M�xico, 31 - s. 202 - CEP 20031-144 - Rio de Janeiro-RJ
Telefax� 21-2532-4086
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Se h� no mundo um sujeito de cujas opini�es discordo em g�nero, n�mero e grau, � o sr. Lyndon La Rouche. Sua vis�o da hist�ria ocidental � simetricamente oposta �quela que apresento em O Jardim das Afli��es, e sua insist�ncia em culpar os ingleses de tudo o que n�o presta na Nova Ordem Mundial me parece puro del�rio patri�tico de um americano que ainda n�o terminou de fazer a Revolu��o da Independ�ncia.

No entanto, eu seria o �ltimo a desprezar o talento e a coragem desse batalhador incans�vel ou a negar a import�ncia de muitos dos fatos que ele tem revelado atrav�s da sua Executive Intelligence Review.

Mas mesmo que eu considerassse o sr. La Rouche totalmente indigno de aten��o, n�o poderia concordar com qualquer limita��o que se impusesse � sua liberdade de express�o (ou, ali�s, � de quem quer que fosse, pois j� combati at� a proibi��o de uma entrevista do execr�vel sr. Jo�o Pedro Stedile na TV Cultura de S�o Paulo). A censura imposta ao livro organizado pela reda��o da EIR -- M�fia Verde,O Ambientalismo a Servi�o do Governo Mundial � �, no m�nimo, um acontecimento alarmante. O comunicado da EIR, reproduzido a seguir, mostra que algo de muito anormal est� acontecendo neste pa�s. � O. de C.

 

Rio de Janeiro, 27 de agosto - O WWF-Brasil escalou o seu esfor�o de� silenciar a liberdade de express�o vigente no Pa�s e as den�ncias� contra a instrumentaliza��o pol�tica do movimento ambientalista, ao� exercer uma censura direta � divulga��o do livro M�fia Verde: o� ambientalismo a servi�o do �Governo Mundial�, publicado em mar�o� �ltimo pela Executive Intelligence Review (EIR), a revista de� intelig�ncia internacional fundada pelo economista estadunidense� Lyndon LaRouche. Em cumprimento de uma determina��o judicial sobre� a��o protocolada pela ONG contra o Movimento de Solidariedade Ibero-� americana (MSIa), junto � 24a. Vara C�vel do Rio de Janeiro, oficiais� de justi�a estiveram esta manh� no escrit�rio da entidade, no Rio de� Janeiro, para apreender exemplares do livro. A arbitrariedade da a��o� ficou demonstrada pelo fato de que, al�m de apreender os 25� exemplares restantes dos quase 5.000 exemplares j� vendidos do livro,� em duas edi��es, foram tamb�m apreendidos exemplares da revista �Brasil Nuclear, publicada pela Associa��o Brasileira de Energia� Nuclear (ABEN), que t�o-somente publicou um an�ncio do livro.

O novo assalto legal do WWF, a ONG ambientalista internacional� encabe�ada pelo pr�ncipe Philip do Reino Unido, representa uma brutal� tentativa de censura � liberdade de express�o, poucas vezes vista no� Pa�s, e ocorre num momento em que a influ�ncia de LaRouche cresce� internacionalmente, inclusive no Brasil, na medida em que se agrava a� situa��o do sistema financeiro global. Em especial, o Brasil enfrenta� uma situa��o particularmente dram�tica, devido � crise econ�mica e� pol�tica terminal que devasta a vizinha Argentina, a qual poder� ter� conseq��ncias devastadoras para a j� vulner�veis finan�as� brasileiras. Por sua vez, LaRouche tem n�o apenas oferecido solu��es �program�ticas para a crise financeira e monet�ria internacional -� concretamente, com seu conhecido apelo em favor da convoca��o de� uma �Nova Confer�ncia de Bretton Woods�. Igualmente, sua organiza��o� tem mobilizado ativamente as for�as pol�ticas de diversos pa�ses,� capazes de implementar tais solu��es e colocar o usur�rio sistema� financeiro baseado no eixo Londres-Wall Street sob reorganiza��o de� bancarrota, sob o controle dos Estados nacionais soberanos. Entre� outros fatos, a a��o do WWF reflete a histeria que tem-se espalhado� entre a oligarquia internacional e o seu desespero de silenciar� LaRouche e seus associados.

O livro M�fia Verde tem obtido grande repercuss�o no Brasil, j� tendo� quase esgotado duas edi��es, num total de 5.000 exemplares. A obra,� que apresenta uma fartamente documentada e contundente den�ncia da� instrumentaliza��o pol�tica do movimento ambientalista internacional,� tem circulado amplamente entre setores pol�ticos, empresariais,� militares, acad�micos e outros, tendo o seu coordenador editorial, o� correspondente da EIR Lorenzo Carrasco, sido o primeiro convocado� para depor na CPI do Senado que investiga a a��o das ONGs no Brasil.� A truculenta tentativa de censura por parte do WWF � tamb�m um� reflexo de tal influ�ncia.

Em janeiro �ltimo, o WWF-Brasil obteve em segunda inst�ncia uma� liminar que pro�be o MSIa de �praticar qualquer ato com vistas a� abalar e/ou atingir a imagem� da ONG. Na oportunidade, oficiais de� justi�a apreenderam exemplares de publica��es que denunciavam as� a��es do movimento ambientalista encabe�adas pelo WWF-Brasil contra o� desenvolvimento do Pa�s. Na nova a��o, o WWF-Brasil argumenta que a� divulga��o do livro representa uma desobedi�ncia � ordem judicial e� acusa o MSIa de ocultar-se por tr�s da EIR. A prova disto, afirmam,� estaria no fato de que os endere�os e telefaxes das duas entidades� serem os mesmos.

�Os advogados do MSIa, Hermann Assis Baeta e Marcelo Cunha Malta,� impetraram imediatamente um agravo de instrumento, no qual assinalam� que, entre as irregularidades da a��o do WWF, o movimento n�o pode� ser responsabilizado por uma publica��o da EIR, por se tratar de uma� personalidade jur�dica distinta e alheia � a��o em curso. Al�m disto,� observam que a pr�tica de compartilhar instala��es com outras� entidades n�o � estranha ao pr�prio WWF, que, durante anos, dividiu o� mesmo endere�o (Avenue du Mont Blanc 1196, Gland, Su��a) com a Uni�o� Internacional para a Conserva��o da Natureza (IUCN).

Outra evid�ncia de suposta m�-f� apontada pelo WWF seria a� inexist�ncia de qualquer men��o � ONG na letra �W� do �ndice� onom�stico do livro. Neste caso, evidentemente, os autores da a��o� n�o leram corretamente a obra, j� que o WWF consta do �ndice com seus� dois nomes oficiais, em vern�culo, na letra �F�: Fundo Mundial para a� Vida Selvagem e Fundo Mundial para a Natureza, ambos com a sigla WWF.

 

Informa��es com Silvia Palacios, pelo telefax 21-2532-4086