Sapientiam Autem Non Vincit Malitia - Foto da águia: Donald Mathis Mande um e-mail para o Olavo Links Textos Informações Página principal

Leituras recomendadas - 70

 

O Imp�rio do �dio

Hu�scar Terra do Valle
advogado e escritor

 

Depois do ataque terrorista aos Estados Unidos tomei conhecimento de que o prefeito de Nova York pedira milhares de sacos funer�rios para retirar os corpos das v�timas.

Para minha estupefa��o, a pessoa que me deu esta informa��o n�o podia esconder sua alegria ao tomar conhecimento da extens�o da carnificina. Ficou feliz com a not�cia, esfregou as m�os de contentamento, ensaiou alguns passos de dan�a, abriu um largo sorriso e exclamou: �Pena que n�o tenha morrido mais gente�.

Esta pessoa parece normal. No entanto, � comunista, e, naturalmente, eleitor do Lula. Odeia obcecadamente os Estados Unidos, por raz�es ideol�gicas, ou melhor, patol�gicas. � t�o intenso seu rancor que se sente feliz ao saber que milhares de cidad�os inocentes, pais, m�es e filhos, foram castigados pelo �crime� de serem americanos. Seu �dio � t�o avassalador que at� ignora que dezenas de brasileiros tamb�m encontraram seu fim debaixo de toneladas de escombros. Uma contadora, de Belo Horizonte, escapou, por�m perdeu uma perna, o que deve ter aumentado a euforia deste demente.

O �dio transforma as pessoas em monstros. Outro comunista abriu sua alma para mim, declarando: �Sou comunistae quero matar todo o mundo�. Podemos apenas imaginar a intensidade do �dio que corr�i a mente doentia de comunistas e de certos fan�ticos islamitas. Para dar vaz�o a seu �dio, imaginam que sua brutalidade lhe assegurar� um lugar no para�so, onde gozar� de prazeres org�sticos pelo resto da eternidade. Nenhum animal � capaz de tamanha baixeza e estupidez.

Hitler odiava os judeus e exterminou seis milh�es. Stalin odiava todos aqueles que pudessem amea�ar seu poder e matou sessenta milh�es. Mao Ts�-tung tamb�m deu vaz�o ao seu �dio chacinando sessenta e seis milh�es de conterr�neos. Pol Pot matou um ter�o da popula��o do Camb�dia, � procura do comunista perfeito. Fidel Castro, por falta de material, matou apenas dezessete mil, sem falar naqueles que torturou e em muitos que ainda est�o encarcerados nas merd�cias de Cuba.

As frustra��es da vida represam o �dio das pessoas, que buscam maneiras de se expressar. Movimentos de massa, como nazismo, comunismo, terrorismo e muitas religi�es, como o Islamismo, oferecem a estas pessoas oportunidades de dar vaz�o a este rancor sufocado no peito, que r�i suas mentes e as leva a verdadeira paran�ia. Sofrem principalmente com o sucesso de outras pessoas (ou de outros pa�ses) e dedicam sua vida a destruir as pessoas ou na��es objeto de sua inveja. S� assim conseguem aliviar o tormento da percep��o da pr�pria insignific�ncia. Na esteira desta patologia v�em as teses comunistas que seduzem as massas, como as de que os pa�ses ricos s�o culpados pela pobreza de outros pa�ses, que o Brasil � col�nia dos Estados Unidos, e outras fal�cias.

S�o esses represamentos doentios de �dio que levam as pessoas a abra�ar uma causaqualquer causae, por ela, at� sacrificar a pr�pria vida, como ocorreu com os camicases �rabes que perpetraram os covardes ataques a New York e a Washington.

Grandes ditadores sempre galvanizaram as massas oferecendo-lhes a chance de dar vaz�o a este �dio reprimido, elegendo um alvo, qualquer que seja ele: os judeus, os burgueses, os americanos, os pag�os, os infi�is. No Brasil, grupos neonazistas se unem no �dio a nordestinos, pretos e homossexuais.

Os fan�ticos, sejam eles comunistas, nazistas ou islamitas, transbordam de �dio a ponto de perder completamente a sensibilidade ao sofrimento humano. Hitler, Stalin, Mao Ts�-tung, Pol Pot, Fidel Castro e outros a�ougueiros nunca se preocuparam com o infinito sofrimento que causaram. Cinicamente, Stalin afirmou que enquanto a morte de uma pessoa � uma trag�dia, a morte de milh�es n�o passa de uma estat�stica. Assim agia ele e assim agem os terroristas, comunistas e outros depravados mentais.

Por que os esquerdistas e os islamitas odeiam os americanos? Temos incont�veis motivos para admirar e gostar dos Estados Unidos, um pa�s estabelecido segundo os princ�pios dos grandes g�nios do Iluminismo, fundado nos ideais de liberdade, democracia e respeito ao indiv�duo e �s leis.

Quem n�o gostar do Estados Unidos, pelo menos deveria admir�-lo por suas realiza��es. � um pa�s que, sozinho, � respons�vel por um quarto de toda a produ��o de riqueza do mundo e pelo desenvolvimento da maior parte da ci�ncia e da tecnologia. Os Estados Unidos salvaram o mundo em duas guerras mundiais e seus cientistas j� conquistaram quase trezentos pr�mios nob�is, concedidos �queles que contribu�ram para o desenvolvimento cient�fico e moral da humanidade. � sempre o primeiro pa�s a enviar socorro quando ocorrem cataclismos em qualquer parte do mundo e � o �nico pa�s que facilmente aceita emigrantes e os assimila como cidad�os, com todos os direitos.

Aqueles que odeiam os Estados Unidos, como alguns islamitas e tamb�m os membros do MST, do PT, do Pc do B, do PDT, da UNE, assim o fazem porque odeiam tamb�m a liberdade e o respeito ao indiv�duo. S�o fan�ticos patol�gicos, inimigos acerbos do individualismo, adoradores do coletivismo, que n�o perdoam o sucesso do capitalismo. N�o conseguem aceitar o fracasso do coletivismo comunista e de outras religi�es e querem destruir aqueles que obtiveram o sucesso que eles n�o conseguiram. N�o passam de dementes que desejam destruir aqueles que desnudam, pela compara��o, sua pr�pria insignific�ncia moral e material. Aspiram ainda a conquista do poder, por quaisquer meios, para dar vaz�o a seus instintos assassinos, com toda a trucul�ncia e bestialidade que caracterizam os adeptos do Jihad (guerra santa isl�mica), como o Talib�, e os pa�ses comunistas de todos os quadrantes.

O pior � que fanatismo n�o tem cura. Apesar da queda do Muro da Vergonha e do fracasso retumbante de todas as economias comunistas, ainda existem dementes carregando no bolso o Manifesto do Partido Comunista e sonhando em fazer de nosso pa�s uma Cuba com oito milh�es e meio de quil�metros quadrados, como j� tentaram v�rias vezes e continuam tentando, com a cumplicidade de educadores, jornalistas, artistas, estudantes e do pr�prio governo.

O fanatismo de esquerda, ali�s, qualquer fanatismo, n�o tem cura, porque, na mente corrompida de suas v�timas ocorre uma total invers�o de valores. Em vez de amor, cultivam o �dio. O que � mau para suas v�timas, como no caso da carnificina de New York, para eles torna-se bom e motivo de comemora��es. A desgra�a daqueles que os humilham � alegria para eles. Em vez de admira��o para com aqueles que progridem, reagem com hostilidade, guerra ou terrorismo. Em vez de seguir os passos daqueles que melhoraram, s� querem destru�-los, porque acham mais f�cil voltar � idade da pedra lascada, como o Afeganist�o, onde as mulheres s�o obrigadas a usar sacos (burcas) em vez de roupas e podem ser lapidadas at� a morte se exibirem um bra�o em p�blico.

Finalmente, n�o adianta mostrar a estes dementes o sucesso do capitalismo, cuja maior vitrine s�o os Estados Unidos. Ao contr�rio: as realiza��es do capitalismo real�am sua insignific�ncia, aumentando suas frustra��es e recalques, detonando o �dio e incitando-os a destruir aqueles que os penalizaram conscientizando-os da pr�pria mesquinhez.